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Artigo 13º. Será Azar?

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  • 1 de dez. de 2018
  • 2 min de leitura

Relativamente ao artigo 13º:


   Continuo absolutamente perplexo com o nível de desinformação dos integrantes da comissão europeia que aprovaram este e outros artigos.

   É grave que pessoas, que já demonstraram não ter conhecimentos básicos das dinâmicas das redes socias e da forma como os direitos de autor são gerenciados pelas maiores e mais conhecidas plataformas online (youtube, facebook, instagram, twitter, etc.) conseguem tomar decisões que vão influir negativamente as mesmas e que em nada ajudarão à proteção dos artistas e criadores, tal como eles querem fazer as pessoas acreditar.

   Mais grave ainda, quando esta falta de conhecimento se torna visível, como é o caso da resposta dada aos youtubers por parte de Sofia Colares Alves, representante da Comissão Europeia em Portugal. Nesta pequena publicação feita no site oficial da Comissão Europeia, conseguimos perceber que Sofia Alves nada sabe acerca do funcionamento destas plataformas online, o que, provavelmente, coincidirá com o desconhecimento (ou não) dos deputados que votaram a favor desta lei.

   Digo “ou não”, porque claramente este artigo é mais uma forma de dar mais poder às plataformas de comunicação offline (que, curiosamente, nada dizem a respeito deste assunto).

   Claro que não nos podemos esquecer do caso do “não jornalista” da SIC NOTÍCICAS que se esqueceu de mudar de conta no Facebook e fez aquele tão famoso comentário, que só dá força àqueles que pensam que, efetivamente, esta é mais uma jogada para dar ainda mais poder aos mídia tradicionais.

   Voltando à resposta da representante da comissão europeia em Portugal... É realmente penoso ver o anémico nível de argumentação que este órgão tem no que toca ao assunto. Claro que a esta resposta praticamente todos os meios de comunicação social deram visibilidade, já a mobilização das pessoas e youtubers que estão contra este artigo... nem vê-la.

   Porque é que é dada tanta importância aos youtbers neste assunto?

   Primeiro, porque conseguem chegar a uma quantidade de publico absolutamente impressionante (muito acima dos mídia tradicionais).

   Segundo, porque foram os que, utilizando argumento muitos fortes que destruíram qualquer tipo de possível proteção deste artigo, conseguiram mobilizar mais pessoas a demonstrarem-se descontentes com todo este assunto.

   Adeus Google.

   Adeus Youtube.

   Adeus Facebook.

   Instragram

  Twitter

  ...

 Acredito que se realmente estas leis avançarem, a nossa realidade se vai alterar drasticamente.

 Escreverei um artigo sobre que possíveis alterações poderão estar em causa pois têm muito mais que se lhes diga.

 

Gostava muito de saber a opinião que os leitores deste artigo têm à cerca deste assunto. Sintam-se livre para escrever nos comentário em baixo.

 

 Já agora deixo aqui um vídeo que considero importante, pois analisa a resposta dada pela representante da comissão europeia e desmistifica certos mitos que foram criados em torno deste desafio:


Resposta da representante da comissão europeia: https://ec.europa.eu/portugal/news/open-letter-to-youtubers-article-13_pt


O comentário do “não jornalista” da SIC NOTÌCIAS:



Nota de esclarecimento da SIC NOTÍCIAS:




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